quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eleições 2010

Eleições 2010 - 1

Muitas pessoas já comentavam ter sido equivocada a opção política da vice-prefeita de Cabo Frio, Delma Jardim, que aliou-se ao deputado Alair Correa.

Isso porque a imagem do deputado não está lá essas coisas.  Não se sabia, com certeza, se o seu apoio político é computado como bônus ou como ônus.

Entretanto, com as urnas revelaram a resposta a esse questionamento: Alair, atualmente, não é um bom cabo eleitoral.  Afinal, a votação alcançada por Delma, cerca de oito mil votos (sendo que apenas seis mil em Cabo Frio), surpreendeu negativamente até o mais pessimista dos apoiadores do deputado.

Aliás, penso que Delma talvez tivesse obtido mais votos se não contasse com o "apoio" de Alair.

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Eleições 2010 - 2

Parabéns a Jânio Mendes, que obteve expressiva votação (sem contar com o apoio da máquina estadual ou municipal) e obteve a primeira suplência do PDT para a ALERJ.

Certamente que em fevereiro assumiará o mandato de deputado estadual, vez que é provável que ao menos um dos eleitos do PDT seja convidado a exercer função no executivo.



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Eleições 2010 - 3

Se por um lado foi foi lamentável assistir a deputada Cidinha Campos - por quem nutria admiração - pedindo votos para o candidato Jorge Picciani, por outro lado foi impagável vê-lo ser derrotado, mesmo com o apoio maciço e insistente do governador.


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Eleições 2010 - 4

Estava em Maceió-AL no dia das eleições.  E foi muito interessante ver a reação de alegria - um quase orgulho - dos maceioenses com a não ida ao segundo turno do ex-presidente Fernando Collor, candidato ao governo do Estado.

Dizia-se nas ruas, antes do resultado do pleito, que "errar uma vez é humano, duas vezes é alagoano". Mas felizmente os alagoanos não erraram a segunda vez e despacharam o Collorido.

Como nem tudo é perfeito, mandaram o Renan Calheiros novamente para o Senado...

sábado, 17 de julho de 2010

O verdadeiro casamento bíblico

Há alguns anos escrevi um artigo intitulado “Concubinato não casa com bíblia”. Naquele texto, fazia uma comparação entre o casamento civil e a união estável, afirmando que a Bíblia acatava apenas o primeiro. Estava muito errado! E ainda que me critiquem por ter mudado de opinião, recebo as críticas, mas prefiro me enquadrar na famosa frase do presidente Juscelino Kubitschek: “Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro".

Após reflexão mais aprofundada sobre a questão, em circunstâncias que a vida me impôs, verifiquei que a instituição “casamento” a que a Bíblia se refere não é, necessariamente, o casamento civil.

Durante séculos prevaleceu a idéia, advinda dos romanos, de que o casamento se provava pelo affectio maritalis (ou seja, vontade do afeto e do auxílio mútuos, visando constituir vida em comum), e pela própria apresentação pública das pessoas como marido e mulher. Era, na prática, o que hoje chamamos de “união estável”.

A Igreja Católica Apostólica Romana, por entender que o casamento é um sacramento, passou a realizá-lo de forma cerimonial e, por outro lado, a só creditar valor aos casamentos por ela celebrados, como persiste até os dias atuais. Desde então o foco está no ato ou ritual de celebração, e não mais na união de um homem e uma mulher com o intuito de constituir família.

O casamento civil somente foi instituído no Brasil há 120 anos, por meio do Decreto 181, promulgado no dia 24.01.1890, de autoria do brilhante Ruy Barbosa. Até então “casamento” era o religioso, mais especificamente aquele celebrado pela Igreja Católica Apostólica Romana. Isto é, apenas com a proclamação da República, e a decorrente separação entre igreja e Estado, surgiu o casamento civil. Acerca desse tempo, o ilustre pastor Dinelcir de Souza Lima, em seu artigo intitulado “Casamento, ato constitutivo da família”, que pode ser lido na internet (http://entendaabiblia.blogspot.com/2009/05/casamento-ato-constitutivo-da-familia.html - acessado em 25.05.2010), assim relata:

No Brasil, inicialmente dominado religiosamente pela Igreja Romana, a sociedade só considerava como ato lícito para efetivar o casamento, o ritual praticado por aquela igreja. Os que não praticavam a religião católica e eram de igrejas protestantes ficavam à margem da sociedade quanto ao casamento e se uniam, como nos tempos bíblicos, com propósitos pessoais de casamento. As igrejas protestantes os aceitavam como casados.”

No período compreendido entre a publicação do referido decreto, em 1890, e o advento da lei 379, em 1937, o Estado brasileiro reconheceu apenas a existência do casamento civil. O religioso era ignorado. A lei 379/1937, porém, surgiu para possibilitar que o casamento religioso fosse revestido de efeitos civis, como ocorre até hoje (embora a legislação tenha sido alterada inúmeras vezes, essa norma encontra hoje respaldo no Código Civil de 2002).

Mesmo no período entre 1890 e 1937, a Igreja Católica no Brasil não se importou com a ausência de reconhecimento, por parte do Estado, ao seu casamento... continuava a realizá-lo, embora sem efeitos civis. Como já dito – e nisto deve-se reconhecer a coerência dos católicos – até os dias atuais aquela igreja não se queda ao império do casamento civil, pois defende que o matrimônio é “sacramento” e, como tal, só é válido quando por ela celebrado – e a intenção, aqui, não é de ratificar a idéia, errônea, de existência ou necessidade de “sacramentos” (muito menos ainda que o matrimônio seja um sacramento), mas sim de exaltar a coerência da Igreja Romana ao deixar de lado as normas ditadas pelo Estado, sempre que estas colidam com sua fé.

Assim, entendo que o casamento verdadeiramente bíblico é aquele em que um homem e uma mulher se unem, com intenção de constituir núcleo familiar, clamando as bênçãos de Deus. Não vejo como essencial (embora seja bonito) um evento religioso e, muito menos, um contrato de casamento nos moldes da lei civil (sim, para tristeza dos “puristas”, aos olhos da lei o casamento civil tem natureza jurídica de contrato).

Para melhor compreendermos a alma do casamento bíblico, é interessante vermos como ocorreu um dos casamentos mais importantes da história, o de Isaque e Rebeca: “E Isaque saíra a orar no campo, à tarde; e levantou os seus olhos, e olhou, e eis que os camelos vinham. Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e desceu do camelo. E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu senhor. Então tomou ela o véu e cobriu-se. E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe.” (Gênesis 24, 63-67). Eles se amaram, decidiram constituir família e Deus os abençoou... não houve celebrante, o casamento foi selado pela união sexual do casal. Recorrendo, novamente, ao artigo do ilustre pastor Dinelcir, observo que “...Na realidade, o ato que efetiva a união entre homem e mulher, que faz com que se tornem um só corpo, não é uma declaração formal de algum líder religioso, ou de algum juiz de paz, mas o ato sexual”. Muitas vezes nós complicamos aquilo que Deus criou de forma tão bela e simples! Ato sexual entre homem e mulher com o propósito de constituir família, ambos assumindo a responsabilidade pela vida em comum é, sim, a celebração do casamento diante de Deus. É a partir daí que o Senhor os faz “uma só carne”, em verdadeira comunhão plena de vidas.

Ocorre que muitas igrejas evangélicas, certamente alimentadas pelo correto desejo de manter a aparência do que é “certo”, insistem em reverenciar o casamento civil como única forma de união abençoada por Deus. Com isso, se um casal desejar se unir apenas “no religioso”, não lhes é permitido, renegando, por via de consequência, a eficácia do casamento por elas próprias celebrado! E aqui, deve-se frisar, não pretendo defender a idéia da celebração religiosa do casamento – a qual considero desnecessária para caracterizá-lo; apesar de reconhecer sua beleza e importância como um “marco” na vida do casal e como gratidão a Deus pela benção recebida – mas sim a incoerência de igrejas que entendem por bem proceder à cerimônias religiosas celebrativas de casamento, quando elas próprias não aceitam o ato por elas realizado, se este não for revestido de valor civil (seja por meio de um casamento civil realizado anteriormente, seja através da concessão de efeitos civis ao casamento religioso). Em suma, quem assim procede demonstra entender que só os civilmente casados podem ter uma união abençoada por Deus e reconhecida pela igreja, o que é um absurdo.

Que fique claro que não defendo que casamento civil não tenha importância ou utilidade. Minha intenção é desmistificar o casamento civil como única forma de união aceita pelas igrejas do Senhor Jesus. É que essa postura não encontra respaldo bíblico. E não se diga que o texto de Romanos 13 impõe a submissão às autoridades, eis que nada tem a ver uma coisa com a outra. A uma, porque o casamento civil não é norma impositiva (a própria Constituição Federal reconhece como núcleo familiar, tanto quanto o casamento, aquele decorrente de união estável entre homem e mulher). A duas, porque o texto, ao falar em submissão às autoridades constituídas, não impõe concordância com tudo o que elas venham a estabelecer, necessitando que as normas sejam observadas pelo filtro bíblico. A três, porque não se deve aceitar que conceitos bíblicos venham a ser ditados pela legislação laica – e a constituição de família é conceito bíblico, muito anterior à criação do próprio Estado.

Como exemplo, sugiro que pensemos nas seguintes situações: se o legislador brasileiro, num devaneio (que não é raro, o que dirá impossível de acontecer), decidir que pessoas viúvas não podem se casar novamente... a igreja vai simplesmente aceitar isso? Ou se a lei civil decidir proibir casamento entre parentes de quarto grau (primos) e em nossa igreja houve um casal de primos que se amam e desejam constituir família, vamos, simplesmente, negar essa união? Ou, ainda, numa realidade que, infelizmente, se aproxima, vier a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a igreja vai também seguir a lei civil?

Creio que precisamos ser razoáveis, tolerantes, analisar caso a caso com amor, misericórdia e sabedoria. A intransigência, às vezes fere, magoa. E em nome dessa intransigência é que muitas vezes pessoas são acusadas de prostituição ou adultério quando, na verdade, estão devidamente casadas diante de Deus. Recordo, aqui, de uma situação ventilada pelo pastor Dinelcir de Souza Lima no artigo acima referido, acerca da imposição do casamento civil como pré-requisito para o batismo de pessoas que se convertem. Nas palavras dele: “não precisamos ‘casar’ pessoas que se convertem, para que possam ser batizadas; não fazemos discriminação de pessoas que se ‘casaram’ em algum tipo de ritual religioso, uma vez que sabemos que os rituais não têm valor algum para o casamento...”. Ainda que não tenha total concordância com ele, Pr. Dinelcir, especialmente com relação ao conceito de necessidade de buscar os meios de reconhecimento da sociedade, admiro sua sabedoria no trato da situação, bem como sua coragem em admitir que o “padrão” atualmente imposto às (e pelas) igrejas, em matéria de casamento, não é, necessariamente, o que a Bíblia ensina.

Espero, sinceramente, que cada dia mais o legalismo dê lugar ao amor e à misericórdia no ceio das igrejas do Senhor Jesus Cristo, nunca perdendo de vista que a Bíblia é a única regra de fé e prática.  

sábado, 19 de junho de 2010

Adeus Saramago... há Deus!

Faleceu, aos 87 anos, o escritor lusitano José Saramago.

O seu talento como escritor é indiscutível e mundialmente reconhecido.  Mas não posso deixar de pensar nas suas declarações acerca da Bíblia.  Frases como: "Sem a Bíblia, seríamos outras pessoas, seguramente melhores" ou ainda "A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!".

Com a inteligência que o Senhor lhe deu, poderia Saramago ter buscado conhecer o Autor da Bíblia.  Aquele que conduziu os escritores humanos para fazer constar nas Sagradas Escrituras revelações sobre a pessoa, o caráter e a vontade de Deus, ou seja, o próprio Deus!  Teve tempo para isso... bastante tempo.

Agora Saramago já sabe que a Bíblia estava certa, embora jamais possa voltar para nos contar isso.  Suas idéias antibíblicas continuarão vociferando na história, alimentando almas que, como a dele, recusam-se a aceitar que o seu pensamento não pode chegar perto da infinita sabedoria de Deus e, por isso, insistem em afrontá-lo e a achincalhar sua Palavra.

Só me resta dizer: adeus Saramago... há Deus!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Roubada na delegacia... e não é brincadeira!

Ontem, dia 13.05.2010, uma mulher foi roubada no interior de uma Delegacia de Polícia na cidade de Salto, interior de São Paulo.

Quando a gente acha que a situação está crítica, no fundo do poço, percebe-se que o poço pode ser ainda mais fundo.

Agora o cidadão não está seguro nem mesmo no interior de uma delegacia policial... É o cúmulo!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Exemplo de decisão judicial corajosa

Tomei conhecimento dessa notícia (http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,juiz-solta-presos-por-furto-de-melancias-citando-mensalao-e-jesus-cristo,546862,0.htm) e fiquei muito feliz. São decisões corajosas como essa que me fazem continuar acreditando na justiça, apesar de tudo.

Parabéns ao juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins!!!

Confira a decisão em que o magistrado determina a soltura de dois homens acusados de furtar duas melancias:

"Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
Poderia brandir minha ira contra os neoliberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização europeia...
Poderia dizer que George Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.
Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.
Rafael Gonçalves de Paula
Juiz de Direito"

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sim, ele é realmente o cara...


Recebi, via e-mail, uma mensagem assinada por um "Caio Lucas" (não sei se nome ou codinome) que não conheço. Mas ele foi muito feliz no que escreveu e por isso publico, neste espaço, seu texto. Parabéns ao autor! Confira:


Luiz, você é o cara.

Você é o cara que esteve por dois mandatos à frente desta nação e não teve coragem nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca.

Você é o cara que mais teve amigos e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.

Você é o cara que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos funcionários e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes..

Você é o cara que mais viajou como presidente deste país, tão futilmente e às nossas custas.

Você é o cara que aceitou todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Venezuela ,Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e outros..

Você é o cara que, por tudo isso e mais um monte de coisas, transformou este país em um lugar libertino e sem futuro para quem não está no grande esquema.

Você é o cara que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.

Você é o cara que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha..

Você é o cara que está transformando o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos que manipulam alguns verdadeiros colonos.

Você é o cara que agora quer transformar uma guerrilheira, terrorista, bandida, sequestradora, sem vergonha em presidenta do Brasil só para continuar dando as cartas e junto com sua gangue prosseguir roubando impunemente a nação como fez todos estes anos.

É, Luiz Inácio Lula da Silva! Você é o cara...

É o cara mais descarado que o Brasil já conheceu.
Filho do Brasil??? Você é mais um grande filho da..........

Caio Lucas

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sabedoria dos altos céus: eu também a quero!


Acredito que a vida acaba sendo o resultado de uma série de escolhas que fazemos. São decisões a todo momento... algumas importantes... outras vitais.

É ruim agir com dúvida. Incomoda ter que fazer escolhas sem estar absolutamente seguro quanto à correção da decisão.

Então, nessas horas mais que nunca, é bom poder contar com quem não pode falhar: Deus. Ele, que tudo sabe, pode nos orientar no caminho correto a ser seguido, na palavra certa, na melhor decisão... Pena que nem sempre buscamos a Sua preciosa e perfeita orientação.

A Bíblia Sagrada, no Primeiro Livro de Reis, capítulo 3, nos revela que Salomão clamou ao Senhor pedindo exatamente isso: sabedoria vinda dos altos céus. E viu-se diante de uma decisão dificílima: duas mulheres, prostitutas, disputando a guarda de uma criança recém-nascida, ambas afirmando ser a mãe. Como soberano, Salomão poderia ter escolhido, a seu critério, qualquer das mulheres para ficar com a criança. Talvez usar usa sabedoria humana (observando a aparência, ou a condição dessas mulheres).

Mas a forma como decidiu ficou marcada através dos séculos. Isto é, ao mandar cortar a criança ao meio, entregando metade para cada mulher, pôde observar a reação de ambas - sendo certo que apenas a verdadeira mãe se importaria - e foi exatamente o que aconteceu. Hoje, ao falarmos em decisão sábia, podemos usar o termo "decisão salomônica".

Peço ao meu Senhor, Jesus Cristo, que me revista com sabedoria vinda dos altos céus, de forma que todas as vezes que precisar tomar uma decisão em minha vida, ela seja salomônica, acertada e, principalmente, de acordo com a vontade Dele. Amém!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Inauguração da UPA em Cabo Frio


Acabou de ser inaugurada a primeira UPA(*) - Unidade de Pronto Atendimento - da cidade de Cabo Frio. Fica na Avenida Vitor Rocha, s/n°, Parque Burle.

A cerimônia contou com a presença do Govenador, Sérgio Cabral Filho, do Prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes, diversos outros prefeitos, deputados federais, estaduais, secretários de Estado e vereadores.

Felizmente vez por outra surge em nossos governantes alguma idéia boa (mesmo que tenham, em regra, apenas motivações eleitoreiras). Foi assim com o CIEP (os conhecidos Brizolões) de Leonel Brizola, com as Delegacias Legais de Garotinho e, agora, com as UPAs de Sérgio Cabral Filho.

É isso aí... E que venham sempre novas boas idéias em prol da população!!


(*)
As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. Objetivando alcançar a maior abrangência possível nos territórios, além das UPA's, uma outra unidade está sendo contemplada neste momento - a Sala de Estabilização - que poderá ser alocada em municípios e regiões com pequeno porte populacional.

Retirado de: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1465

Morro do Bumba: tragédia esperada


Quando ocorre algo inesperado as pessoas tendem a isentar-se de culpa da forma mais fácil, qual seja, transferindo-a para outra pessoa. Muitas das vezes essa outra pessoa é Deus. Principalmente quando o fato “inesperado” é decorrente de catástrofe natural.

A técnica é antiga. Quando Adão pecou, não demorou em culpar Deus: “Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” (Gênesis 3.12).

Recentemente fortes chuvas chegaram ao Estado do Rio de Janeiro, castigando de forma mais intensa a Capital e a Região Metropolitana, especialmente a agradável cidade de Niterói. Muitas vidas se perderam. E logo veio a troca de culpas, a imprensa apontando nomes (geralmente de políticos), mas aí o sr. Jorge Roberto Silveira, Prefeito daquele município, esquivou-se, dizendo: “não mandei chover”. Por via transversa, culpou a Deus, o responsável pela chuva. Não quero, aqui, entrar na seara da eventual mudança climática por influência da humanidade (até porque tenho sérias restrições a essa teoria). Mas impressiona ver como a tragédia vai sendo construída aos poucos, vai ganhando forma e nenhuma ação preventiva é tomada.

Vê-se, primeiro, a imprudência dos primeiros moradores, que, como em centenas de outras áreas irregularmente ocupadas, começaram a construir suas casas em áreas impróprias. Depois, a omissão do Poder Público, em proibir as construções e a expansão da ocupação ilegal. Mais que isso, muitas vezes o Poder Público fomenta a ocupação irregular que, na visão dos governantes do momento, pode virar um belo curral eleitoral.

No caso do Morro do Bumba, em Niterói, a displicência da administração pública municipal beira a criminalidade, já que além de permitir a ocupação de um lixão, havia sido alertada dos riscos. A Emusa (Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento de Niterói elaborou um laudo em que apontava a situação crítica do local, sugerindo a realização de obras emergenciais. Tais obras foram objeto de decisão judicial, em caráter liminar, proferida pela Segunda Vara Cível de Niterói em janeiro de 2009. Caso a decisão tivesse sido cumprida, muitas vidas teriam sido poupadas.

Finalmente, fiquei estarrecido ao tomar conhecimento de que já havia ocorrido desabamentos anteriores à tragédia maior. O Corpo de Bombeiros esteve no local para tentar resgatar o morador de uma casa, que ruíra. Não localizou o corpo, interrompendo os trabalhados por entenderem que a situação no local oferecia risco. Entretanto, não alertaram os demais moradores desse risco. E logo após a saída dos bombeiros, ocorreu o desmoronamento e a tragédia que todos vimos e acompanhamos pela imprensa.

Que sucessão de erros e de omissões! Mas insistem em culpar a chuva... e, quem sabe, a Deus. Misericórdia, Senhor! Misericórdia do povo que sofre, e daqueles que acham que podem fazer tudo sem serem notados por Deus. Sim, misericórdia, Senhor!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Misericória: eu também preciso!


É incrível como os conceitos, muitas vezes já arraigados, ganham novos contornos quando passamos por determinadas experiências.

Após dezoito anos de convertido ao Senhor Jesus, sempre estudando a Palavra de Deus, seja em casa, ou nos cultos, ou na escola bíblica ou, por fim, no seminário, tinha formado em mim conceitos sobre a Graça de Deus, pela qual somos alcançados sem nenhum merecimento, e também sobre a propalada misericórdia divina, que, segundo nos afirma a Bíblia, se renova a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos.

No último ano descobri que o meu casamento, que eu achava que estava morrendo, na verdade já tinha ido a óbito fazia tempo, por motivos que não convém registrar agora. A separação, portanto, foi a exteriorização de uma realidade já existente. Não foi inovação. É como a mulher que traz em seu ventre um feto morto, sem saber desse fato, colocando em risco a sua própria vida. A expulsão desse feto, pré-morto, apenas tira da sombra uma triste e irreversível realidade já consumada.

Após essa reviravolta em minha vida, e para torná-la ainda mais intensa, tive a felicidade de conhecer, pouco depois, uma pessoa muito especial, que entendi ser a mulher de minha vida. E isso num momento dificílimo em todos os aspectos, cujos detalhes fogem ao escopo deste artigo. Decidimos nos casar. Inicialmente, diante de Deus e, assim que possível, perante a lei brasileira.

E você, caro leitor, talvez esteja se perguntando a razão desse “testemunho”. É exatamente aí que quero chegar: essa experiência conferiu novos contornos aos meus conceitos de “graça” e de “misericórdia”. Pude perceber como, em alguns casos, há uma distância considerável entre a fé teórica e a fé prática. Fala-se nas igrejas em misericórdia e graça, mas muitas vezes o que se vê é a tentativa de se imposição ao próximo o juízo e a lei. Há uma incrível sede de justiça (para os outros, claro). Também percebi como conceitos (teológicos, eclesiológicos, ou simplesmente religiosos) são colocados acima das pessoas. É como se em nome de uma verdade a ser defendida, a pessoa pudesse massacrar seu irmão em Cristo! Exatamente na contramão dos ensinos de Jesus, especialmente quando Ele disse aquela que viria a ser uma das frases mais repetidas da história: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo. 8.7).

Mas, ao lado dessa desagradável e desgastante experiência de se ver massacrado por alguns em nome de (pré-)conceitos – cujo acerto ou não, não será objeto de análise neste singelo artigo – tenho tido o privilégio de conhecer verdadeiros irmãos que se preocupam em ser bençãos, em ser amigos, em ser instrumentos da misericórdia de Deus... em ser irmãos. São pessoas que, por evidenciarem amor, reafirmam seu testemunho de cristãos, já tendo passado da morte para a vida (1 Jo. 3.14). Como sou grato a Deus pela vida desses irmãos!

Isto é, aqueles irmãos preocupados em julgar e apontar eventuais pontos da lei divina que supostamente teriam sido vulnerados (e quantas vezes eu mesmo integrei esse grupo) não agem, necessariamente, por maldade, mas apenas mostram o agir do homem natural; já aqueles que insistem em valorizar mais as pessoas que seus conceitos ou sua visão religiosa exemplificam, quase que didaticamente, o que significam a misericórdia e a graça de Deus.

Sou grato a Deus porque, ainda que vivenciando um período de turbulências, o Senhor me concedeu a oportunidade de rever muitos dos meus conceitos, passando a prestigiar mais as pessoas, com suas particularidades, virtudes e vulnerabilidades, porque, afinal, foi por elas que Jesus Cristo morreu. Ah, como eu preciso de misericórdia. Tanto de ser alvo dela, quanto de demostrá-la.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Esclarecimentos do TRE


Após causar enorme dúvida na população cabo-friense, com a divulgação da "cassação do prefeito" Marquinho Mendes, a assessoria de imprensa do TRE-RJ resolveu prestar esclarecimentos. Divulgou Nota Oficial, nos seguintes termos:

Em relação à cassação do prefeito de Cabo Frio, Marcos da Rocha Mendes, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro tem a esclarecer:

“As decisões unipessoais do juiz relator desafiam, em regra, agravo regimental a ser julgado pela Corte eleitoral. E do acórdão desta, cabem, eventualmente, embargos de declaração e REspe (recurso eleitoral especial). Em hipótese de agravo interno, a eficácia da decisão hostilizada fica subordinada ao julgamento do Pleno”.


Agora está claro que ainda restam alguns recursos para o atual prefeito e que a "a eficácia da decisão [de cassação] fica subordinada ao julgamento do Pleno [do eventual recurso interposto pelo Prefeito Marquinho Mendes]".

Penso que as medidas de fiscalização da campanha deveriam ter sido tomadas na época própria, de forma rígida e uniforme (com igual consequencia para todos os candidatos - o que não ocorreu). Mas, ainda que tenha havido alguma irregularidade na campanha de 2008, é um deboche à democracia a anulação de 49,78% dos votos válidos, sem a convocação de novas eleições.

Se por um lado é preciso preservar a lisura da campanha eleitoral, impugnando-se aqueles que ultrapassam os limites da lei durante a campanha, por outro lado também é imprescindível que se preserve a legitimidade política daqueles que assumem o mandato popular. Nada justifica que assuma o poder aquele que não obteve nas urnas quantidade significativa de votos. Daí, defendo, casos como o de Cabo Frio deveriam sempre ser resolvidos com o chamamento à população a manifestar, novamente, sua vontade, em eleições extemporâneas.

Até mais.

terça-feira, 30 de março de 2010

Dilma e a "cubanização" do Brasil


Na última semana tive contato com um simpático casal de cubanos. Aproveitei para saber um pouco mais sobre como é a vida na ilha de Fidel. Fiquei chocado.

A primeira informação (e essa eu já sabia) é de que lá não há comércio. Tudo é do governo. Ele, o cubano, ficou impressionado ao saber que aqui havia lojas que vendiam automóveis! Eu também já tinha conhecimento de que naquela paradisíaca ilha um médico recebe entre 25 e 30 dólares por mês.

Mas fiquei bastante impressionado ao saber que os nativos não podem comer carne bovina. Não se trata de algo ideológico ou religioso... é imposição do governo. A carne bovina é apenas para turistas! Há previsão, no Código Penal cubano, de crime para aquele que mata boi sem autorização governamental (boimicídio?), para quem vende a carne no "paralelo", e também para quem a consome (quem diria, receptador de... carne).

Lamento que o governo brasileiro apóie a ditadura cubana que tanto mal tem causado àquele povo sofrido. Lamento mais ainda que ainda há quem pregue essa absurda ideologia para o Brasil.

A hoje ministra Dilma Rousseff chegou a pegar em armas e cometer vários crimes com o fim de "cubanizar" o Brasil. Felizmente não conseguiu. E, se Deus quiser, continuará sem conseguir. O povo brasileiro, que ama a democracia, haverá de dizer um sonoro NÃO à dona Dilma.

Até mais.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Marquinho Mendes Cassado pelo TRE-RJ


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro divulgou a seguinte notícia:

"TRE-RJ cassa diploma do prefeito de Cabo Frio

O juiz Leonardo Antonelli negou recurso contra a sentença que cassou o diploma do prefeito de Cabo Frio, Marcos Mendes (PSDB) e o tornou inelegível por três anos. Com isso, Mendes deve deixar o cargo, mesmo que venha a interpor um agravo de instrumento, recurso que leva o processo a novo julgamento pelo colegiado do TRE-RJ. O prefeito foi condenado pelo juiz da 96ª ZE de Cabo Frio, Caio Luiz Rodrigues Romo, numa Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), impetrada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN). Na decisão do juiz Antonelli, a vice-prefeita Delma Jardim (PP) foi punida por litigância de má-fé e vai pagar multa de R$ 5mil.

Eleito em 2008 com 47.799 votos (49,78% dos votos válidos), Marcos Mendes foi acusado por abuso de poder econômico e político, conduta vedada a agente público, improbidade administrativa, uso da máquina administrativa e uso indevido dos meios de comunicação, com a realização de propaganda eleitoral antecipada e institucional. Nas propagandas, o prefeito eleito de Cabo Frio divulgava programas sociais proibidos pela legislação eleitoral, como a distribuição de bens e serviços, de cestas básicas e a contratação de pessoal sem concurso público."


É uma pena que a assessoria de imprensa do T.R.E. não tenha sido tão claro como deveria. Sequer mencionou o número do processo em que foi proferida a decisão. Não informou a partir de quando ocorreria a cassação. Se assume o segundo colocado nas eleições, ou a vice-prefeita ou, ainda, se seria convocada novas eleições (afinal, acabou de anular 49,78% dos votos!!), evitando-se uma administração sem legitimidade política e popular.

A população está em dúvidas e, por enquanto, só se ouve os partidários do deputado Alair Corrêa comerando o seu retorno... Será??

Até mais.
Após um longo e tenebroso inverno, vamos voltar a ATUALIZAR O BLOG com frequencia!!!

Desde já agradeço o apoio do meu amor Luciane.

E vamos nós...