sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sim, ele é realmente o cara...


Recebi, via e-mail, uma mensagem assinada por um "Caio Lucas" (não sei se nome ou codinome) que não conheço. Mas ele foi muito feliz no que escreveu e por isso publico, neste espaço, seu texto. Parabéns ao autor! Confira:


Luiz, você é o cara.

Você é o cara que esteve por dois mandatos à frente desta nação e não teve coragem nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca.

Você é o cara que mais teve amigos e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.

Você é o cara que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos funcionários e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes..

Você é o cara que mais viajou como presidente deste país, tão futilmente e às nossas custas.

Você é o cara que aceitou todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Venezuela ,Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e outros..

Você é o cara que, por tudo isso e mais um monte de coisas, transformou este país em um lugar libertino e sem futuro para quem não está no grande esquema.

Você é o cara que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.

Você é o cara que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha..

Você é o cara que está transformando o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos que manipulam alguns verdadeiros colonos.

Você é o cara que agora quer transformar uma guerrilheira, terrorista, bandida, sequestradora, sem vergonha em presidenta do Brasil só para continuar dando as cartas e junto com sua gangue prosseguir roubando impunemente a nação como fez todos estes anos.

É, Luiz Inácio Lula da Silva! Você é o cara...

É o cara mais descarado que o Brasil já conheceu.
Filho do Brasil??? Você é mais um grande filho da..........

Caio Lucas

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sabedoria dos altos céus: eu também a quero!


Acredito que a vida acaba sendo o resultado de uma série de escolhas que fazemos. São decisões a todo momento... algumas importantes... outras vitais.

É ruim agir com dúvida. Incomoda ter que fazer escolhas sem estar absolutamente seguro quanto à correção da decisão.

Então, nessas horas mais que nunca, é bom poder contar com quem não pode falhar: Deus. Ele, que tudo sabe, pode nos orientar no caminho correto a ser seguido, na palavra certa, na melhor decisão... Pena que nem sempre buscamos a Sua preciosa e perfeita orientação.

A Bíblia Sagrada, no Primeiro Livro de Reis, capítulo 3, nos revela que Salomão clamou ao Senhor pedindo exatamente isso: sabedoria vinda dos altos céus. E viu-se diante de uma decisão dificílima: duas mulheres, prostitutas, disputando a guarda de uma criança recém-nascida, ambas afirmando ser a mãe. Como soberano, Salomão poderia ter escolhido, a seu critério, qualquer das mulheres para ficar com a criança. Talvez usar usa sabedoria humana (observando a aparência, ou a condição dessas mulheres).

Mas a forma como decidiu ficou marcada através dos séculos. Isto é, ao mandar cortar a criança ao meio, entregando metade para cada mulher, pôde observar a reação de ambas - sendo certo que apenas a verdadeira mãe se importaria - e foi exatamente o que aconteceu. Hoje, ao falarmos em decisão sábia, podemos usar o termo "decisão salomônica".

Peço ao meu Senhor, Jesus Cristo, que me revista com sabedoria vinda dos altos céus, de forma que todas as vezes que precisar tomar uma decisão em minha vida, ela seja salomônica, acertada e, principalmente, de acordo com a vontade Dele. Amém!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Inauguração da UPA em Cabo Frio


Acabou de ser inaugurada a primeira UPA(*) - Unidade de Pronto Atendimento - da cidade de Cabo Frio. Fica na Avenida Vitor Rocha, s/n°, Parque Burle.

A cerimônia contou com a presença do Govenador, Sérgio Cabral Filho, do Prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes, diversos outros prefeitos, deputados federais, estaduais, secretários de Estado e vereadores.

Felizmente vez por outra surge em nossos governantes alguma idéia boa (mesmo que tenham, em regra, apenas motivações eleitoreiras). Foi assim com o CIEP (os conhecidos Brizolões) de Leonel Brizola, com as Delegacias Legais de Garotinho e, agora, com as UPAs de Sérgio Cabral Filho.

É isso aí... E que venham sempre novas boas idéias em prol da população!!


(*)
As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. Objetivando alcançar a maior abrangência possível nos territórios, além das UPA's, uma outra unidade está sendo contemplada neste momento - a Sala de Estabilização - que poderá ser alocada em municípios e regiões com pequeno porte populacional.

Retirado de: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1465

Morro do Bumba: tragédia esperada


Quando ocorre algo inesperado as pessoas tendem a isentar-se de culpa da forma mais fácil, qual seja, transferindo-a para outra pessoa. Muitas das vezes essa outra pessoa é Deus. Principalmente quando o fato “inesperado” é decorrente de catástrofe natural.

A técnica é antiga. Quando Adão pecou, não demorou em culpar Deus: “Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” (Gênesis 3.12).

Recentemente fortes chuvas chegaram ao Estado do Rio de Janeiro, castigando de forma mais intensa a Capital e a Região Metropolitana, especialmente a agradável cidade de Niterói. Muitas vidas se perderam. E logo veio a troca de culpas, a imprensa apontando nomes (geralmente de políticos), mas aí o sr. Jorge Roberto Silveira, Prefeito daquele município, esquivou-se, dizendo: “não mandei chover”. Por via transversa, culpou a Deus, o responsável pela chuva. Não quero, aqui, entrar na seara da eventual mudança climática por influência da humanidade (até porque tenho sérias restrições a essa teoria). Mas impressiona ver como a tragédia vai sendo construída aos poucos, vai ganhando forma e nenhuma ação preventiva é tomada.

Vê-se, primeiro, a imprudência dos primeiros moradores, que, como em centenas de outras áreas irregularmente ocupadas, começaram a construir suas casas em áreas impróprias. Depois, a omissão do Poder Público, em proibir as construções e a expansão da ocupação ilegal. Mais que isso, muitas vezes o Poder Público fomenta a ocupação irregular que, na visão dos governantes do momento, pode virar um belo curral eleitoral.

No caso do Morro do Bumba, em Niterói, a displicência da administração pública municipal beira a criminalidade, já que além de permitir a ocupação de um lixão, havia sido alertada dos riscos. A Emusa (Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento de Niterói elaborou um laudo em que apontava a situação crítica do local, sugerindo a realização de obras emergenciais. Tais obras foram objeto de decisão judicial, em caráter liminar, proferida pela Segunda Vara Cível de Niterói em janeiro de 2009. Caso a decisão tivesse sido cumprida, muitas vidas teriam sido poupadas.

Finalmente, fiquei estarrecido ao tomar conhecimento de que já havia ocorrido desabamentos anteriores à tragédia maior. O Corpo de Bombeiros esteve no local para tentar resgatar o morador de uma casa, que ruíra. Não localizou o corpo, interrompendo os trabalhados por entenderem que a situação no local oferecia risco. Entretanto, não alertaram os demais moradores desse risco. E logo após a saída dos bombeiros, ocorreu o desmoronamento e a tragédia que todos vimos e acompanhamos pela imprensa.

Que sucessão de erros e de omissões! Mas insistem em culpar a chuva... e, quem sabe, a Deus. Misericórdia, Senhor! Misericórdia do povo que sofre, e daqueles que acham que podem fazer tudo sem serem notados por Deus. Sim, misericórdia, Senhor!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Misericória: eu também preciso!


É incrível como os conceitos, muitas vezes já arraigados, ganham novos contornos quando passamos por determinadas experiências.

Após dezoito anos de convertido ao Senhor Jesus, sempre estudando a Palavra de Deus, seja em casa, ou nos cultos, ou na escola bíblica ou, por fim, no seminário, tinha formado em mim conceitos sobre a Graça de Deus, pela qual somos alcançados sem nenhum merecimento, e também sobre a propalada misericórdia divina, que, segundo nos afirma a Bíblia, se renova a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos.

No último ano descobri que o meu casamento, que eu achava que estava morrendo, na verdade já tinha ido a óbito fazia tempo, por motivos que não convém registrar agora. A separação, portanto, foi a exteriorização de uma realidade já existente. Não foi inovação. É como a mulher que traz em seu ventre um feto morto, sem saber desse fato, colocando em risco a sua própria vida. A expulsão desse feto, pré-morto, apenas tira da sombra uma triste e irreversível realidade já consumada.

Após essa reviravolta em minha vida, e para torná-la ainda mais intensa, tive a felicidade de conhecer, pouco depois, uma pessoa muito especial, que entendi ser a mulher de minha vida. E isso num momento dificílimo em todos os aspectos, cujos detalhes fogem ao escopo deste artigo. Decidimos nos casar. Inicialmente, diante de Deus e, assim que possível, perante a lei brasileira.

E você, caro leitor, talvez esteja se perguntando a razão desse “testemunho”. É exatamente aí que quero chegar: essa experiência conferiu novos contornos aos meus conceitos de “graça” e de “misericórdia”. Pude perceber como, em alguns casos, há uma distância considerável entre a fé teórica e a fé prática. Fala-se nas igrejas em misericórdia e graça, mas muitas vezes o que se vê é a tentativa de se imposição ao próximo o juízo e a lei. Há uma incrível sede de justiça (para os outros, claro). Também percebi como conceitos (teológicos, eclesiológicos, ou simplesmente religiosos) são colocados acima das pessoas. É como se em nome de uma verdade a ser defendida, a pessoa pudesse massacrar seu irmão em Cristo! Exatamente na contramão dos ensinos de Jesus, especialmente quando Ele disse aquela que viria a ser uma das frases mais repetidas da história: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo. 8.7).

Mas, ao lado dessa desagradável e desgastante experiência de se ver massacrado por alguns em nome de (pré-)conceitos – cujo acerto ou não, não será objeto de análise neste singelo artigo – tenho tido o privilégio de conhecer verdadeiros irmãos que se preocupam em ser bençãos, em ser amigos, em ser instrumentos da misericórdia de Deus... em ser irmãos. São pessoas que, por evidenciarem amor, reafirmam seu testemunho de cristãos, já tendo passado da morte para a vida (1 Jo. 3.14). Como sou grato a Deus pela vida desses irmãos!

Isto é, aqueles irmãos preocupados em julgar e apontar eventuais pontos da lei divina que supostamente teriam sido vulnerados (e quantas vezes eu mesmo integrei esse grupo) não agem, necessariamente, por maldade, mas apenas mostram o agir do homem natural; já aqueles que insistem em valorizar mais as pessoas que seus conceitos ou sua visão religiosa exemplificam, quase que didaticamente, o que significam a misericórdia e a graça de Deus.

Sou grato a Deus porque, ainda que vivenciando um período de turbulências, o Senhor me concedeu a oportunidade de rever muitos dos meus conceitos, passando a prestigiar mais as pessoas, com suas particularidades, virtudes e vulnerabilidades, porque, afinal, foi por elas que Jesus Cristo morreu. Ah, como eu preciso de misericórdia. Tanto de ser alvo dela, quanto de demostrá-la.