O mundo teve oportunidade ímpar de aprender algo sobre segurança pública, graças à gloriosa Polícia Militar do Estado de São Paulo e à imprensa brasileira.
1º Transforme um jovem desequilibrado em estrela, dando-lhe o máximo de atenção. Preferencialmente, transforme-o em celebridade, inclusive com direito a entrevista veiculada nacionalmente;
2º Permita que o jovem desequilibrado, sem nenhuma exigência e com motivação supostamente baseada em uma frustração emocional, realize o cárcere privado mais longo da história daquele Estado (mais de cem horas);
3º Após conseguir que criminoso libere uma adolescente de 15 anos de idade, devolva-a depressa... não à família, mas sim ao psicopata; e
4º Quando ouvir um estampido que possa ser um tiro, exploda a porta e invada logo o local, com cuidado para que o psicopata saia sem nenhum arranhão. Já as vítimas...
Pior que essas receber essas preciosas lições foi ler hoje na "Folha On Line" que o comandante do Gate, capitão Adriano Jovenini, teria dito que "...as pessoas que criticam as ações da corporação --como permitir a volta de uma adolescente ao cárcere privado em Santo André-- não têm experiência alguma em situações deste tipo...". E mais, disse também que "quem tem condições de avaliar somos nós [os policiais do Gate]". Na matéria também consta que, segundo o capitão, "eles têm o 'feeling' de saber como usar as técnicas de negociação".
Em outra matéria, o coronel Eduardo Félix, comandante do Batalhão de Choque da PM, disse que "não houve erro"... como assim!?
Só nos resta pedir a Deus que nos livre de necessitar desse "feeling" e dessa "gloriosa" corporação. E orar para que Ele, em sendo sua vontade, preserve a vida da jovem Eloá, cujo nome, em hebraico, significa DEUS!
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